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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Adélia esquecida

Encontrei hoje em minha lista de feeds um site com esse material muito lindo. É um livro super colorido mas incrivelmente tátil agradando portanto a crianças de todas as idades. Leiam a matéria na íntegra abaixo:

Luise Weiss, uma das artistas plásticas mais incríveis que temos por aqui, mostra uma outra faceta, bem mais singela, nas ilustrações do livro infantil Adélia Esquecida . Só que o lance aqui não é nem falar das ilustrações, mas de toda a iniciativa que compõe a produção do livro, que mistura 3 experiências (visual, tátil e olfativa) e, de quebra, é o pioneiro em leitura 100% inclusiva no Brasil.

Idealizado pela escritora Lia Zatz, Adélia Esquecida é o primeiro livro em Braille que pode ser lido por deficientes visuais e crianças sem deficiência ao mesmo tempo. Isso acontece porque o novo processo de impressão em braille não fura o papel, é sobreposto no offset, permitindo dois tipos de leitura concomitantes. Para a parte visual, foram trabalhadas texturas: as roupas desenhadas são impressas em textura de tecido, as paisagens em relevo, e as flores com um brilho sensível ao tato. Tudo para que o deficiente visual possa desfrutar da leitura com o máximo de aproveitamento.


Wanda Gomes, a designer responsável pelo estudo de inclusão, acredita que essa democracia dos meios culturais elimina o isolamento que envolve a vida de crianças deficientes: “É importante salientar que, sem material adequado para uso mútuo, o deficiente visual acaba excluído das atividades em grupo, o que compromete o seu desenvolvimento intelectual, já que este depende da troca de experiências com outras pessoas“. Adélia Esquecida chega às livrarias em outubro e é o segundo da coleção Adélia, fruto da parceria de Wanda Gomes e Lia Zatz.

Fonte/Créditos: IDEA FIXA Por: Julia Bolliger em 13 de outubro de 2011

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“Seus filhos não são seus filhos.

São os filhos e filhas da vida, desejando a si mesma.
Eles vêm através de vocês, mas não de vocês.
E embora estejam com vocês, não lhes pertencem.
Vocês podem lhes dar amor, mas não seus pensamentos,
pois eles têm seus próprios pensamentos.

Vocês podem abrigar seus corpos, mas não suas almas,
pois suas almas vivem na casa do amanhã,
que vocês não podem visitar, nem mesmo em seus sonhos.

Vocês podem lutar para ser como eles,
mas não procurem torná-los iguais a vocês.
Pois a vida não volta para trás, nem espera pelo passado.
Vocês são o arco de onde seus filhos são lançados como flechas vivas.

O arqueiro vê o alvo no caminho do infinito
E ele curva vocês com Seu poder, para que suas flechas possam ir longe e rápido.

Deixem que o seu curvar-se na mão do arqueiro seja pela alegria:
Pois mesmo enquanto ama a flecha que voa, Ele também ama o arco que é firme."

Kahlil Gibran